domingo, 31 de agosto de 2014

REPETE IGUAL OU QUASE...




Poetisa, poetiza para todos sem distinção!
Aí, eu valido aquilo que pode ser válido...Então?
Então, nunca tenha dúvida ou dívida de vida...
Sem equívoco equivoco! Convoco e provoco!
Exprimo saudade de ex-primo, espremo coração!
Meu estado anímico está anêmico...
Paranomásia: foi-se, foice, cálice, cale-se...
Quem casa, quer casa...
Homônimas, homógrafas, homófonas e parônimas...
O marco da vida do Marco
é estar são em São Paulo, capital sem nenhum capital....
bom rapaz Marco, se não chover, o levarei até a Praça da !
dias, fui à biblioteca do Dias! Ah! que lindo acervo!
Conseguiu rebelar uma multidão e não quis revelar mais nada!
Eu já sinto que o cinto do Jacinto vai afrouxar!


Teoria:
Palavras homônimas são aquelas cuja grafia e pronúncia são iguais, mas têm significado diferente.

As palavras homógrafas têm idêntica grafia, ( o acento não interfere na grafia) mas a pronúncia (acentuação) e o significado são diferentes.

As palavras homófonas são aquelas cuja pronúncia é igual, mas têm grafia e significado diferentes.


As palavras parônimas são muito semelhantes, gerando, por vezes, confusão. Embora tenham significados diferentes, são muito parecidas na grafia e na pronúncia.

Paranomásia: s.f. Linguística. Relação de semelhança entre palavras de línguas diferentes que possuem uma origem comum; conjunto de palavras numa mesma língua, de significados diferentes, mas que também possuem uma origem comum; adnominação; paronomásia.
(Etm. do grego paronomasía.as)

Com tais premissas ele sem dúvida leva-nos às primícias" (Padre António Vieira)

'exportar é o que importa (Delfim Netto)


"Com os preços praticados em planos de saúde, uma simples fatura em decorrência de uma fratura pode acabar com a nossa fartura" (Arthur Emanuel Santos Avelar)

Berro pelo aterro pelo desterro
berro por seu berro pelo seu erro
quero que você ganhe que você me apanhe
sou o seu bezerro gritando mamãe.”

— (Caetano Veloso) (Percebeu?)

Anadiplose

s.f. Repetição da palavra ou frase final de um período no início do período seguinte:

Manuel Bandeira também utiliza o recurso da anadiplose, no poema “O Grilo”, escrito em forma de diálogo:
- Grilo, toca aí em solo de flauta.

- De flauta? Você me acha com cara de flautista?


Foz do Iguaçu, 31/08/2014
Publicado no www.delynerso.blogspot.com em 31/08/2014
Publicado no Recanto das Letras  em 31/08/2014
http://www.recantodasletras.com.br/autores/nelmite
http://www.recantodasletras.com.br/autores/noslen ariexiet
NELSON TEIXEIRA

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